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Opinião
Fernanda Torres e o filme "Ainda Estou Aqui" no Oscar 2025
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A atriz Fernanda Torrer no tapete vermelho do Oscar 2025. Foto: Grosby Group).

A atriz Fernanda Torres no tapete vermelho do Oscar 2025. Foto: Grosby Group).

A recente vitória do filme brasileiro "Ainda Estou Aqui" no Oscar trouxe uma onda de orgulho nacional e reflexão sobre a identidade e a resiliência o nosso povo. O reconhecimento internacional de uma obra que representa nossa cultura nos faz pensar sobre o que significa permanecer firme diante dos desafios. Curiosamente, esse mesmo princípio ecoa na vida do cristão: a capacidade de resistir, perseverar e testemunhar, independentemente das circunstâncias.

No filme, a narrativa se desenvolve em torno de uma personagem que, apesar das adversidades, se recusa a desaparecer. Ela carrega em si a história de um povo que insiste, que se levanta após cada queda e que nunca perde sua essência. A vida cristã é marcada pelo mesmo desafio: permanecer firme na fé em meio às lutas diárias. O apóstolo Paulo, ao escrever sobre a jornada cristã, enfatiza que devemos "combater o bom combate" e "correr a carreira até o fim" (2 Timóteo 4:7).

Assim como a protagonista do filme luta para manter viva sua identidade e sua história, o cristão enfrenta um mundo que constantemente o desafia a abandonar seus princípios. Em tempos de relativismo e pressões externas, a fé precisa ser mais do que um título ou um rótulo: ela deve ser vivida de forma autêntica e inegociável.

 

A fé continua aqui

Outro aspecto interessante é que a premiação do filme reflete um reconhecimento tardio do valor da cultura brasileira no cenário global. Quantas vezes o cristão também sente que sua fé não é valorizada, que suas orações parecem não ser ouvidas e que seu esforço é invisível? No entanto, a Bíblia nos lembra que "nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória" (2 Coríntios 4:17). Nem sempre o reconhecimento vem de imediato, mas ele virá no tempo certo.

Além disso, o Oscar para "Ainda Estou Aqui" não foi apenas uma vitória para o cinema nacional, mas para todos os brasileiros que se viram representados na tela. Isso nos lembra de que nossa caminhada de fé também não é solitária. Quando um cristão persevera, ele inspira e fortalece outros. Nossa luta e fidelidade a Deus podem ser farol para aqueles que ainda buscam um sentido maior para suas vidas.

 

"Nós vamos sorrir"

Outro ponto de conexão é que o filme mostra a beleza da resistência. O cristão, da mesma forma, não deve perder sua essência. Devemos entender os tempos, comunicar a Verdade com sabedoria e amor, e, ao mesmo tempo, permanecer inabaláveis em nossos valores. Como diz Romanos 12:2, "não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente".

Se o cinema brasileiro finalmente conquistou seu espaço, isso nos ensina que a jornada do cristão também tem um final glorioso. Pode ser que o mundo não valorize de imediato aqueles que servem a Deus, mas a promessa divina é clara: o prêmio da eternidade nos aguarda. Assim como um filme pode marcar a história de um país, uma vida vivida para Cristo deixa uma marca eterna no Reino de Deus.

No fim das contas, "Ainda Estou Aqui" é mais do que um filme. Ele é um símbolo de resistência, superação e identidade—exatamente como a jornada do cristão no mundo. Podemos até passar por momentos de incerteza e provação, mas, assim como diz o título do filme, a verdade continua firme: ainda estamos aqui, e sempre estaremos, pois nossa esperança não está neste mundo, mas em Cristo.

 

Por Karlos Aires

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